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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Projeto do INSA que monitora desertificação do Semiárido realiza curso sobre metodologia de avaliação

O Curso de Formação teve como objetivos proporcionar aos participantes um momento de reflexão/ação acerca da desertificação no Semiárido brasileiro.

Multiplicar o conhecimento científico sobre desertificação para mitigar e combater os seus efeitos no Semiárido brasileiro é um das metas do Instituto Nacional do Semiárido (Insa), Unidade de Pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Nesse intuito, a equipe do Projeto Sistema de Monitoramento do Semiárido Brasileiro (Simsab) realizou, no período de 17 a 19 de fevereiro, o 1º Curso de Formação em Metodologia de Avaliação da Desertificação. O encontro reuniu vinte participantes de diversas instituições de pesquisa, ensino e extensão, dentre elas: o Instituto Federal da Paraíba (IFPB), campus São Gonçalo, o Núcleo de Estudos em Agricultura Ecológica do Sertão Paraibano (Naesp), e o Instituto Frei Beda de Desenvolvimento Social (IFBDS) e a Central de Assentamentos do Alto Sertão Paraibano (Caasp).

O Curso de Formação teve como objetivos proporcionar aos participantes um momento de reflexão/ação acerca da desertificação no Semiárido brasileiro. O primeiro período facilitado pelo correspondente científico do Brasil junto à Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD) e pesquisador do Insa, Aldrin Perez, trouxe para os participantes dados relativos ao processo de desertificação enquanto uma problemática globalizada. Em seguida, foi apresentada aos participantes a proposta de metodologia em avaliação da desertificação, baseada no levantamento de indicadores químicos, físicos e biológicos.

A metodologia construída pelo Insa e em fase de experimentação visa permitir o monitoramento das mudanças no ambiente e sistematizar os dados de solo e vegetação, a fim de quantificar e qualificar o avanço do processo de desertificação na região. O segundo momento, consistiu na aplicação da metodologia em campo, onde os participantes puderam aplicar o conhecimento e coletar indicadores para a avaliação de duas áreas no munícipio de Sousa (PB).

De acordo com Aldrin Perez, os cursos visam à integração da comunidade científica (pesquisadores, discentes, docentes e organizações de extensão) a fim de estabelecer células de pesquisa como espaços de fortalecimento da abordagem científica a partir dos saberes locais. “As células consistem no estabelecimento de pequenas unidades funcionais que vão aprofundar o tema da desertificação e proporcionar o debate, a coleta e a sintetização de dados e resultados em áreas de monitoramento, conservadas e desertificadas, estabelecidas no Semiárido. Deste modo, contribuir para aprimorar a metodologia de avaliação e integrar novos olhares sobre a temática da desertificação”, completa Perez.

A proposta é realizar até o final do primeiro semestre deste ano dois cursos e o estabelecimento de células de pesquisa científica em parceria com instituições de pesquisa, ensino e extensão da Paraíba. O próximo curso será realizado em Picuí (PB), no período de 13 a 15 de abril, como uma realização do Insa, em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), Campus Picuí.


Texto: Allana Coutinho (INSA/Projeto Simsab)