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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Agrônomo da CAAASP orienta Assentado do P.A. Curralinho a combater o acaro na plantação de coco.


O Assentado Francisco, conhecido por Chico dos Cocos, do Projeto de Assentamento Curralinho, município de Paulista, recebeu na ultima semana a visita do engenheiro agrônomo, do programa ATES, Artur Franco, e do Técnico agrícola Manoel Gomes.  Os técnicos percorreram a plantação de cocos do seu Francisco, onde constataram a infestação do coqueiral por ácaros.

Agrônomo comentou que o coqueiral esta com problema de acaro, agravado pela desnutrição da planta, que é ocasionado pelo uso incorreto da irrigação. Diante do quadro Artur recomendou uma adubação correta, e a limpeza dos coqueiros, onde se deve tirar todas as folhas infestadas e realizar a queima das mesmas, além d e melhorar a irrigação, para que dessa forma os nutrientes possam atingir a planta.

Artur explica que é comum em nossa região a molhamento do plantio e não a irrigação, que exige algumas técnicas como o uso do dreno. A nossa região é muito quente e sem a irrigação correta, acontece apenas o molhamento do solo a água desce e no que evapora ela sobe com sais que ficam na superfície, causando a salinação do solo. 

"Um coqueiro adulto exige 200 litros de água dia, e aqui não estão colocando a quantidade de água necessária, além de não existir os drenos. Observamos que dificilmente existe uma irrigação correta, sendo uma sub irrigação, e se não houver uma irrigação correta não haverá a transferência de nutrientes para a planta pois a água funciona como um condutor de nutrientes, faltando nutriente na planta ela vai enfraquecer e abrir janelas para pragas. A irrigação deve ser feita seguindo regra,s para dessa forma combater as pragas  sem danos ao meio ambiente”.

Artur percebeu outras doenças que estão atacando o coqueiral, “Essas lesões e insetos que vimos aqui, estão associados ao acaro, pois o acaro abre janelas na planta para que outros agentes causadores de doença se instalem na planta, então é  preciso combater o acaro para posteriormente combater os outros, como a mosca branca, requeima na folha e manchas de pestaloze”.


Para se combater as pragas e doenças do coqueiro, inspeções sistemáticas devem ser feitas no viveiro e/ou no plantio definitivo, visando detectar os problemas na fase inicial, antes que adquiram caráter epidêmico, o que certamente facilitará em muito a adoção de medidas de controle mais eficazes e econômicas, frisa o agrônomo Artur Franco.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

CAAASP encaminha requerimentos para outorga de direito de uso de recursos hídricos no Assentamento Curralinho.



O Projeto de Assentamento Curralinho, no município de Paulista PB, estava a mais de dois anos sem a outorga de direito de uso de recursos hídricos, documento essencial para quem faz uso de irrigação. A Central das Associações dos Assentamentos do Alto Sertão Paraibano – CAAASP, através de seu Engenheiro Agrônomo, Artur Franco deu inicio a regularização dos Assentados junto a Agência Nacional de Águas – ANA.

Foram feitas várias visitas e reuniões explicando a importância desse documento para o Assentado. O engenheiro Agrônomo Artur Franco e Técnico Agrícola Manoel Gomes percorreram todo o perímetro do rio Piranhas acompanhados de alguns Assentados que informavam qual area era de domínio de qual Assentado, para depois de mapeado e nomeado o Engenheiro colocasse os dados no sistema, e  o mesmo gerasse um requerimento de uso da água. Com o requerimento em mãos os Técnicos da CAAASP agendou uma reunião onde os requerimentos foram assinados pelos Assentados interessados na outorga.
 
O Engenheiro Agrônomo Artur explica que a outorga de direito de uso de recursos hídricos é uma licença emitida pela Agência reguladora de água, no caso do Assentamento é a ANA por se tratar de um rio. “Esse processo vem sendo feito no decorrer de 2014, onde realizamos várias reuniões e visitas, em uma delas pegamos os pontos de captação de água no Rio Piranhas em seguida foi encaminhado para a ANA em Brasília e hoje estamos colhendo as assinaturas nos pedidos de outorga” explicou Artur.

Artur frisou que as agencias financiadoras, bancos, exigem que para se fazer qualquer financiamento para irrigação o agricultor  tenha a outorga de água. “Mesmo que o agricultor não precise fazer qualquer financiamento, ele precisa dessa outorga para captar água do rio” vamos ouvir o engenheiro agrônomo da CAAASP, Artur: 

A Outorga é um dos instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos pelo qual o Poder Público autoriza o usuário, sob condições preestabelecidas, a utilizar ou realizar interferências hidráulicas nos recursos hídricos necessários à sua atividade, garantindo o direito de acesso a esses recursos, dado que a água é um bem de domínio público.

Os usuários que não possuem outorga estão sujeitos a notificações, multas e até embargos previstos em lei. Além disso, esses usuários podem ser os primeiros a sofrerem racionamentos em situações de escassez.

Quem emite a outorga?

A outorga é emitida pelas autoridades outorgantes da União, dos Estados e do Distrito Federal, de acordo com o domínio do corpo hídrico. Os rios e lagos que banham mais de um Estado a ou país e, ainda, as águas armazenadas em reservatórios administrados por entidades federais (açudes do DNOCS e da CODEVASF, por exemplo) são de domínio da União e, nestes casos, a outorga é emitida pela ANA.

Os demais rios, lagos e açudes, bem como as águas subterrâneas, são de domínio ou dos Estados ou do Distrito Federal e a outorga é emitida pela respectiva autoridade outorgante, no nosso caso AESA.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Recursos do Pronaf A é investido no PA Mãe Rainha


O Assentado Fabio Junior investiu em uma fonte hídrica e ampliação e melhoramento do rebanho de caprinos.

A equipe da CAAASP comemora o grande volume de projetos Ponaf’s elaborados e aprovados pela instituição. Este mês a equipe composta por Emanuelle Alves e Guilherme Gadelha visitaram o PA Mãe Rainha, no município de Cajazeiras, á 450 km de João Pessoa, com objetivo de emitir laudos, onde constatado a aplicação da primeira parcela do recurso o Assentado fica apto a acessar a segunda parcela.

O Assentado Fabio Junior investiu em uma fonte hídrica e ampliação e melhoramento do rebanho de caprinos, a Técnica visitou o barreiro construído no lote de produção de Fábio e constatou que as horas de trator colocadas no projeto foi insuficiente, devendo assim ser feito um aditivo para pagar essas horas a mais.

Fabio também mostrou a cerca que está sendo construída também com os recursos do Pronaf e que vai garantir a permanência do rebanho dentro de seu lote de produção, rebanho esse que está sendo ampliado e melhorado.

Tudo isso foi possível através do trabalho desenvolvido pela CAAASP que elabora o projeto de acordo com a vontade do Assentado e faz todo o acompanhamento junto ao Banco e também ao Assentado, orientando para que possa produzir com sustentabilidade. Vamos ouvir a Técnica Agrícola Emanuelle Vieira:


O semiárido brasileiro, por muito tempo, foi exposto como região inviável, o fenômeno das secas, bastante conhecido e explorado, foi um dos pilares de sustentação para esse falacioso diagnóstico que caracterizou erroneamente o nordeste do Brasil como uma região fadada às políticas assistencialistas de períodos pré-eleitorais.


Uma das conquistas dos movimentos sociais de grande importância para o desenvolvimento do semiárido foi a criação do programa nacional de fortalecimento da agricultura familiar – Pronaf, este é constituído por um conjunto de linhas de crédito que contemplam agricultores de acordo com suas faixas de renda.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Pronaf estiagem mostra viabilidade no PA Edvaldo Sebastião



As verduras produzidas pela família de Valdelice Sousa, de 50 anos, começaram a ganhar as mesas dos cajazeirenses há quase um ano. Foi em fevereiro de 2014 que a Assentada acessou o programa nacional de fortalecimento da agricultura familiar, Pronaf, na modalidade estiagem, com o objetivo de estruturar o seu lote de produção.

Valdelice é Assentada no Projeto de Assentamento Edvaldo Sebastião, no município de Cajazeiras, distante 450 Km de João Pessoa. Ela afirma que só foi possível acessar os créditos com a atuação da assessoria técnica da CAAASP que elaboraram o projeto junto ao Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

O projeto de D. Valdelice foi direcionado para a obtenção de uma fonte hídrica e equipamentos para irrigação. Foi perfurado um poço que tem uma vazão de seis mil litros horas e hoje a Assentada produz hortaliças orgânicas que garantem, além da segurança alimentar da família, a permanência de seus filhos, que antes precisavam se deslocar para o Maranhão, trabalhando com vendas a crediário de porta em porta. Vamos ouvir a Assentada Valdelice:

O financiamento foi no valor de R$ 12.000,00 (doze mil reais), com carência de (três) 3 anos e bônus de 40% de desconto para quem pagar em dia. Valdelice deseja iniciar o pagamento ainda este ano e assim quitar a divida o quanto antes para acessar novamente os créditos do Pronaf e ampliar o negócio.

A técnica agrícola da CAAASP, Emanuelle Alves, ao analisar sobre o projeto, afirma que está comprovada a viabilidade do mesmo através da boa produção que a horta de dona valdelice vem obtendo. Vamos ouvir Emanuelle: