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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Chá com Prosa:

Nesta V edição da Feira Sertaneja de Economia Solidaria o Instituto Marista Solidariedade - IMS apresentou o projeto Chá com Prosa, com o tema o “Ano Internacional da Agricultura Familiar/AIAF”. O evento, iniciativa do Fórum da Economia Solidária, foi realizado no Centro Diocesano de Cajazeiras, dentro da programação da Feira.

Representantes de movimentos sociais e órgãos de governo participaram debatendo sobre os quatro objetivos do AIAF, que visa aumentar a visibilidade da agricultura familiar e dos pequenos agricultores, bem como do seu papel na erradicação da fome e pobreza, segurança alimentar e nutrição, gestão dos recursos naturais, e proteção do meio ambiente. São eles: apoiar a formulação de políticas que promovam a agricultura familiar sustentável; aumentar o conhecimento, a comunicação e conscientização pública; obter um melhor entendimento das necessidades, potencial e restrições da agricultura familiar; assegurar apoio técnico e criar sinergias para a sustentabilidade.

Para provocar a discussão foram convidadas Ana Paula Almeida, Secretária Executiva da SEDH, empreendedoras e empreendedores da economia solidária, representantes de catadores e a articuladora do IMS, Maria Auxiliadora Barros, que organizou esta edição do Projeto e que afirma o quanto foi oportuna a discussão desse Chá entre os participantes. “O Chá com Prosa traz em pauta temas importantes, que são tratados com leveza e serenidade, de modo a sensibilizar os participantes, conduzindo a um processo de transformação social”, afirmou Auxiliadora.


quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Cajazeiras sedia a V Feira Sertaneja de Economia Solidaria


Nos dias 22 e 23 de agosto aconteceu em Cajazeiras a V Feira Sertaneja de Economia Solidária e o Seminário Agricultura Familiar e Economia Solidária - diversidade e sustentabilidade. O evento aconteceu em dois ambientes distintos, sendo o seminário no Centro Diocesano de Cajazeiras e a feira na Praça do Leblon.

O evento, organizado pelo Fórum da Economia Solidária, em parceria com o Instituto Marista, CAAASP e Governo do Estado, entre outros, teve o objetivo de promover a articulação, a troca de experiências, a divulgação e uma melhor visualização dos produtos e empreendimentos da economia solidária do Estado da Paraíba.

A Feira contou com a participação de vários municípios do Sertão que trouxeram seus produtos para expor e participarem de palestras e discurssões sobre economia solidária e agricultura familiar. Na economia solidária, as feiras constituem importante estratégia de comercialização, combinando espaços de venda direta, trocas solidárias e rodadas de negócios. Além de viabilizar a produção dos bens e serviços comercializados, estes espaços também resgatam relações personalizadas entre produtores e consumidores, favorecendo a fidelidade do consumo de produtos e serviços de origem solidária e também da produção familiar e agroecológica.

A Secretária Executiva da Sedh, Ana Paula Almeida, destacou que o Governo do Estado tem investido no setor de Economia Solidária tanto por meio do Projeto Cooperar como pela Emater.

“As feiras proporcionam também o encontro e o intercâmbio de conhecimentos conceituais e práticos e o fortalecimento da articulação da economia solidária em fóruns e/ou redes”.Ana Paula 



A Secretaria de Desenvolvimento Humano tem o projeto de “Promoção de Ações Integradas de Economia Solidária para o Desenvolvimento Local e Territorial, visando a superação da extrema pobreza no Estado da Paraíba”, que já está em execução. Estão sendo investidos mais de R$ 3 milhões, sendo R$ 2 milhões do Governo Federal com a contrapartida de R$ 1,2 milhão do Governo do Estado para beneficiar mais de 14 mil famílias, direta e indiretamente.

Este projeto tem como objetivo apoiar as iniciativas econômicas solidárias e das redes de cooperação solidárias, ampliar as finanças solidárias, os circuitos e espaços de comercializações. A iniciativa irá promover ainda ações de comercialização solidária e fortalecer a institucionalidade das políticas públicas de apoio e fomento ao trabalho associado, coletivo e autogestionário, visando a promoção de iniciativas de desenvolvimento sustentável e solidário com inclusão social.
Chá com Prosa

Nesta edição o Instituto Marista Solidariedade - IMS apresentou a edição do projeto Chá com Prosa, com o tema o “Ano Internacional da Agricultura Familiar/AIAF”. O evento, iniciativa do Fórum da Economia Solidária, foi realizado no Centro Diocesano de Cajazeiras, dentro da programação da V Feira Sertaneja de Economia Solidária.

Representantes de movimentos sociais e órgãos de governo participaram debatendo sobre os quatro objetivos do AIAF, que visa aumentar a visibilidade da agricultura familiar e dos pequenos agricultores, bem como do seu papel na erradicação da fome e pobreza, segurança alimentar e nutrição, gestão dos recursos naturais, e proteção do meio ambiente. São eles: apoiar a formulação de políticas que promovam a agricultura familiar sustentável; aumentar o conhecimento, a comunicação e conscientização pública; obter um melhor entendimento das necessidades, potencial e restrições da agricultura familiar; assegurar apoio técnico e criar sinergias para a sustentabilidade.

Para provocar a discussão foram convidadas Ana Paula Almeida, Secretária Executiva da SEDH, empreendedoras e empreendedores da economia solidária, representantes de catadores e a articuladora do IMS, Maria Auxiliadora Barros, que organizou esta edição do Projeto e que afirma o quanto foi oportuna a discussão desse Chá entre os participantes. “O Chá com Prosa traz em pauta temas fortes, mas que são tratados com leveza e serenidade, de modo a sensibilizar os participantes, conduzindo a um processo de transformação social”, afirmou Auxiliadora.


Após a acolhida de boas vindas, houve o relato de experiências de práticas de agricultura familiar e economia solidária, em seguida a exposição de representantes do Governo do Estado sobre situação do projeto e apresentação de experiências em vídeos sobre Fundo Rotativo. A tarde aconteceu a Mesa Redonda “Agricultura Familiar na vida das pessoas: importância, avanços, desafios e aquisição de alimentos da agricultura familiar PAA e PNAE”.


No sábado pela manhã aconteceu o Seminário Agricultura Familiar: Diversidade e Sustentabilidade, apresentado por Maria Ilza, que mostrou as“experiências de agricultores agroecológicos.

Na parte da tarde teve o “Chá com Prosa”, Direitos Humanos em Pauta: Pelo Direito a Segurança Alimentar e Nutricional. Com Maria Auxiliadora e a Secretária Executiva da SEDH – Secretaria de Desenvolvimento Humano do Estado, Ana Paula Almeida, que comentou os avanços da economia solidária na Paraíba.


Feira Sertaneja

Foram 15 grupos de economia solidária, do campo e da cidade, que realizaram o espaço de comercialização. Artesanato, produção agroecológica, culinária local, frutas, dentre outras coisas, estiveram no cardápio de vendas da feira. Na programação da feira ocorreram também momentos de formação e foi divulgada a campanha pelo Plebiscito por uma nova constituinte.

Durante os dois dias aconteceram durante a noite, na Praça do Leblon, apresentações culturais e a exposição e comercialização de produtos de empreendimentos solidários.
















terça-feira, 26 de agosto de 2014

Assentamento Valdecy Santiago recebe equipe de desenvolvimento do INCRA


A Reunião tem como objetivo o  encaminhamento sobre a revisão ocupacional
Cerca de 50 (cinquenta) famílias assentadas do Projeto de Assentamento Valdeci Santiago, localizado na zona rural do município de Cajazeiras/PB  reuniram-se na sexta-feira, (22/08/2014), com representantes do INCRA da Paraíba. O objetivo foi apresentar as novas famílias cadastradas, selecionadas e homologadas pela Sede do Órgão em João Pessoa e ouvir, da comunidade, as demandas e as necessidades específicas do  assentamento. A idéia do INCRA é estabelecer uma agenda de compromissos com os assentados para ser cumprida, de acordo com o plano de diretrizes e metas da Superintendência Regional.
Participaram do encontro à equipe de Desenvolvimento dos Assentamentos do INCRA/PB, para região do Alto Sertão Paraibano, constituída pelos servidores: Jorge Lima, Hadasso Soares e Edivaldo Tomé, além dos assentados e os agricultores inscritos para o processo regularização em casas e lotes existentes na área daquele PA. Um dos temas mais debatidos pelos assentados foi à questão dos lotes produtivos ocupados irregularmente por famílias ainda não reconhecidas pelo INCRA, que estão em processo de regularização. Para isso será realizada uma revisão ocupacional. A dúvida principal dos trabalhadores rurais era a de se todos os lotes que serão notificados por ocupação irregular, serão retomados. Segundo os membros da Equipe, não há necessidade dos agricultores que porventura sejam notificados se alarmarem. "Não haverá prejulgamento por parte do INCRA. Quem for notificado deverá apresentar sua defesa, a análise será criteriosa. Pessoas regulares que estiverem sem a documentação necessária terão a situação regularizada, contudo, quem não tiver perfil de trabalhador rural vai ter o lote redirecionado para uma família de agricultores aptos ao PNRA", garantiu.
Jorge explicou sobre as condições para ser assentado da reforma agrária, aos novos pretendentes, e comentou sobre a revisão ocupacional. “Teremos que visitar casa por casa e lote por lote, identificando cada família através da RB, portanto, quem não estiver na RB (Relação de Beneficiários), não é beneficiária do Programa Nacional de Reforma Agrária, sendo assim, toda pessoa que não for Beneficiária do PNRA, será notificada a se retirar da área do projeto de assentamento”, concluiu Jorge.
Um dos grandes problemas, atualmente, deste projeto de assentamento, é a situação ocupacional das famílias. "Existem famílias supostamente ocupando mais do que um lote produtivo, pessoas que não são beneficiárias do PNRA, e supostamente estão ocupando residências e até mesmo lotes produtivos. Com a revisão ocupacional será resolvido/encaminhado esse problema do projeto de assentamento. Foram excluídos, junto ao Sistema de Informações de Projetos de Reforma Agrária – SIPRA, os beneficiários da reforma agrária que não estavam, de fato, trabalhando e morando no projeto de assentamento. Foram cadastradas e homologadas as famílias que se apresentaram como candidatas e que se enquadravam no perfil de assentado da reforma agrária,” afirmou Jorge Luiz.

Lista das familias recém selecionadas para o PNRA na área do PA Valdeci Santiago: 
Adriana Silva e Josivaldo maximiano
Ana Maria Sousa e Patricio Prudêncio
Antônio Amaro da Silva
Elaine Pereira e Francisco Rodrigues
Elizabete Pereira e Marcos José de Sousa
Francisca Pereira Nunes e Idalicio
Jaqueline da Silva Sousa e  Manoel Ferreira de Andrade
Josefa Ferreira de Andrade
Luciana Paulino Cândido
Maria das Graças Cassimiro
Maria do Socorro Brasileiro Silva
Maria Geisa Soares
Maria Joaquina da Silva
Sueli Paulino e Francisco de Assis Pereira

Lista das Familias Assentadas:
1  Adenito e Francisca Gabriel
2  Adriana Silva e Josival
3  Ana Maria Sousa e Patricio Prudêncio
4  Antônio Amaro
5  Antônio Fernandes da Silva – faleceu
6  Antônio Ferreira Nunes e Santana Pereira
7  Antônio José de Almeida e Maria Zélia – ele faleceu e ela abandonou
8  Bruno José e Adorivia
9  Deusimar Dias e Francisca Paulino
10 Edmilson Pereira e Geralda Sousa
11 Elaine Pereira e Francisco Rodrigues
12 Elizabeth Pereira e Marcio José
13 Francinaldo Pereira e Adriana Lins
14 Francisca Maria e Domingos Francisco
15 Francisca Pereira e Idalicio José
16 Francisco Antônio e Francisca Ferreira de Andrade
17 Francisco Antônio Ferreira e Fábia Regina
18 Francisco Brasileiro e Damiana da Silva Brasileiro
19 Francisco Daniel e Francisca Cordeiro
20 Francisco de Assis e Francisca Lúcia
21 Francisco de Souza Rolim e Sebastiana Gonçalves
22 Francisco Pereira do Nascimento e Maria Auxiliadora Pereira
23 Francisco Raimundo de Oliveira e Geralda Pereira Feliciano
24 Francisco Trajano e Raimunda Barreto
25 Geralda Maximiano e José Izaias
26 Geraldo Lopes e Maria Jeane
27 Jacó Raimundo e Maria Raquel
28 Jaqueline da Silva e Manoel Ferreira
29 João Crimacio e Ana Trajano
30 Joaquim Marinho e Maria das Graças Sousa do Nascimento
31 Jose Alves Cândido e Maria Cícero
32 José Brasileiro
33 José Dias de Freitas e Maria de Fátima Paulino de Freitas
34 José Jerônimo e Maria Dauzina
35 José Leandro e Deusimar Lucas
36 José Luciano de Freitas e Geruza Braga da Silva Freitas
37 José Luiz da Silva e Antônia Lúcia Neves da Silva
38 José Ricarte e Francilene Neves
39 José Roberto Paulino e Silvia Maria de Sousa Pereira
40 José Sebastião e Francisca Dias Marinho
41 José Valdemiro e Roselita Cordeiro
42 Josefa Ferreira de Andrade
43 Juvino Sousa e Francisca Clara
44 Luciana Paulino Cândido
45 Maria das Graças Cassimiro
46 Maria do Socorro Brasileiro da Silva
47 Maria Geisa da Silva Soares
48 Maria Joaquina da Silva
49 Nelson Rodrigues e Maria de Sousa
50 Raimunda de Albuquerque e Galdino de Sousa Rolim
51 Raimundo ABdon de Sousa e Martina Maria de Souza
52 Severino Pereira da Silva e Albaniza
53 Sueli Paulino e Francisco de Assis

54 Valdir Brasileiro da Silva e Elexssandra da Silva Pedro Brasileiro













quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Praça do Leblon será palco da 5ª Feira Sertaneja de Economia Solidária




























Cajazeiras sediará n.os dias 22 e 23 de agosto a Feira de Economia Solidária Sertaneja EO Seminário COM o Tema "Agricultura Familiar e Economia Solidária - Diversidade e sustentabilidade", o Evento acontecerá los Dois AMBIENTES distintos Sendo o Seminário Diocesano de: Não ea Centro de Cajazeiras Feira nd Praça do Leblon.

O Evento, Organizado Pelo Fórum da Economia Solidária, TEM Como Objetivo promover a Articulação, a Troca de Experiências, a Divulgação e UMA Melhor visualização dos Produtos e empreendimentos da Economia Solidária do Estado da Paraíba.

Um Visto Feira também fortalecer o Fórum de Economia Solidária, repercutir na Mídia Este Setor alternativo de Produção, estabelecer frentes Comerciais Paragrafo OS Empreendimentos e propiciar UMA Aproximação Entre Iniciativas do Sertão.

Nd Solidária Economia, Como Feiras Constituinte Importante Estratégia de Comercialização, combinando Espaços de venda Direta, Trocas Solidárias e rodadas de Negócios. De Além de viabilizar a Produção dos Bens e Serviços Comercializados, Estes Espaços também resgatam Relações Personalizadas Entre Produtores e Consumidores, favorecendo a Fidelidade fazer solidária Consumo de Produtos e Serviços de Origem, e também da Produção Familiares e agroecológica. Como Feiras proporcionam também o Encontro EO Intercâmbio de conhecimentos conceituais e práticos EO fortalecimento da Articulação da Economia Solidária los fóruns e Redes / OU.

A Secretaria Executiva da SEDH, Ana Paula, destacou Que o Governo do Estado TEM investido no Setor de Economia Solidária Tanto POR Meio Fazer Projeto Cooperar, Como Pela Emater. No Desenvolvimento Humano TEM o Projeto de "Promoção de Ações Integradas de Economia Solidária Para O Desenvolvimento e Territorial Visando a Superação locais da Extrema Pobreza no Estado da Paraíba", Que JÁ ESTA los Execuções. O Estação Sendo investidos Mais de R $ 3 Milhões, SENDO R $ 2 Milhões do Governo Federal com contrapartida de R UMA $ 1,2 Milhão do Governo do Estado do Pará beneficiari Mais de 14 mil familias, Direta e indiretamente.

Este Projeto TEM Como Objetivo APOIAR Como Iniciativas Económicas Solidárias e das Redes de Cooperação Solidárias, Como ampliar Finanças Solidárias, Os Circuitos e Espaços de comercializações. A Iniciativa promover IRA AINDA Ações Solidárias de Comercialização e fortalecer a institucionalidade das Políticas Públicas de Apoio e Fomento AO Trabalho Associado, coletivo e autogestionário, visando a Promoção de Iniciativas de Desenvolvimento Sustentável e Solidário com Inclusão social.






terça-feira, 19 de agosto de 2014

BOLETIM DE EXPERIÊNCIA: Farmácia Viva no Assentamento Santo Antônio mantém a tradição das plantas medicinais

O Assentamento Santo Antonio, município de Cajazeiras, sertão paraibano, tem 32 famílias assentadas, cada família com 10 ha de terra, possuindo uma trajetória diferente dos demais projetos de assentamento rurais, por ser uma permanência e não uma ocupação do lugar, mantendo a história dos moradores que acompanharam desde o surgimento, ainda Fazenda Santo Antonio, até a mudança de nome para Assentamento Santo Antonio.
No Assentamento, grande parte das famílias tem nas plantas medicinais a única forma de cura ou alívio para suas doenças e essa prática tem passado por gerações e fatores econômicos, sociais e culturais, a qual parece ter influenciado na sua manutenção. E é nesse cenário que surge a Farmácia Viva na comunidade que mantém uma forma de vida voltada ao uso dos recursos naturais.

Três mulheres se empenham para dar continuidade aos ensinamentos que vem de geração em geração, lutando contra as adversidades do tempo, como a longa estiagem, responsável pela perda de algumas espécies e ampliando o conhecimento através dos intercâmbios.  Maria Lúcia, Maria do Socorro e Graciana, assentadas do Assentamento Santo Antônio, que tomaram para si a missão de cuidar e disseminar o uso das plantas medicinais.

Maria Lúcia explica que a ideia surgiu através de uma visita ao EPA em Campina Grande, onde puderam conhecer o projeto Farmácia Viva, sendo que lá era realizada de forma individual e em cada casa existia uma farmácia em pequena escala. ”Resolvemos fazer uma coletiva, por pensar em multiplicar essa ideia e que nos servisse como um viveiro, produzindo mudas para serem distribuídas e que nos servisse,  hoje somos três as mulheres que cuidam da Farmacia Viva e sempre buscamos saber mais sobre plantas medicinais para repassar para os outros”

Acredita-se que a utilização de plantas medicinais como medicamento seja provavelmente tão antiga quanto o próprio homem. Na sociedade brasileira e na maioria dos países ocidentais, os medicamentos utilizados em larga escala são, na maioria, produtos farmoquímicos sintetizados em laboratório.

Maria do Socorro Ferreira relata que sempre está na Farmácia Viva, aguando, limpando e produzindo mudas, ela afirma também que já tinha um pouco de conhecimento, mas com as capacitações e os intercâmbios aprenderam muito. “Desde os tempos de meus pais que sempre nos tratamos com remédio do mato, meu pai nunca tomou remédio de farmácia. Hoje temos 32 tipos de plantas medicinais para os mais diversos tipos de doença, desde dor de cabeça até pressão alta”, finaliza Maria do Socorro.



As práticas inseridas na medicina popular possuem diversidades. Essa é exercida por curandeiros, conhecedores de plantas, raizeiros, benzedeiras, entre outros. A medicina popular nunca deixou de existir no Brasil, principalmente do Nordeste, onde continua sendo largamente usada tanto no litoral como no agreste e no sertão, especialmente pela população de baixa renda, que não dispõe de recursos para comprar produtos farmacêuticos.










  



Fonte: http://www.cstr.ufcg.edu.br/ppgcf/Dissertacoes/dissert_margarida.pdf

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Renegociação do Crédito Fundiário beneficia mais de 6 mil famílias

A prorrogação no prazo de formalização das renegociações das dívidas dos financiamentos Crédito Fundiário, Banco da Terra e Cédula da Terra, do Programa Nacional de Crédito Fundiário, já beneficiou mais de seis mil famílias de agricultores familiares em todo país. O balanço parcial foi divulgado na reunião técnica entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e representantes das Unidades Técnicas Estaduais (UTE), movimentos sociais, instituições financeiras e entidades de Assistência Técnica e Extensão Rural, nesta quinta-feira (24), em Brasília.
O prazo para a negociação das dívidas é somente para quem buscou as entidades financeiras até o ano passado para fazer adesão da renegociação. Até 29 de agosto de 2014, os agricultores devem entregar os documentos solicitados e pagar a taxa de 5% do valor da última parcela vencida.
De acordo com o gerente de negócios do Banco do Nordeste, Marcos Kennedy de Carvalho, a prorrogação permitiu o crescimento de 25% no número de contratos formalizados junto ao banco. "A expectativa é que esse número cresça até o final de agosto, quando encerra o prazo”, comentou.
Em Alagoas, o percentual de famílias beneficiadas com a ampliação do prazo chega a 60%. "Por diversas razões tínhamos, em março, só 879 famílias com a renegociação formalizada. Esse número passou para 1.402, podendo chegar a 1,8 mil famílias até agosto", explicou o diretor da Cooperativa Agropecuária Regional de Palmeira dos Índios (Carpil), Luciano Monteiro. A entidade auxilia as famílias no processo de renegociação.
As famílias que já aderiram à renegociação dentro do prazo devem procurar as UTE’s e verificar quais os documentos necessários para a renegociação da dívida.
Entenda os procedimentos de renegociação
A renegociação das dividas, contraídas com o financiamento de imóvel rural, por meio do Fundo de Terras da Reforma Agrária, bem como a prorrogação dos prazos, estãoprevistasno Manual de Crédito Rural, capítulo 18 - seção 8, do Banco Central.
Para ter direito a renegociar a dívida, o agricultor ou associação precisa ter aderido renegociação até 28 de março de 2013.
Uma vez feita a adesão, o próximo passo é o pagamento mínimo de 5% do valor da ultima parcela vencida e a entrega da documentação até dia 29 de agosto de 2014. No caso de uma associação de agricultores, além da documentação formal, é necessário regularizar o quadro social.
Além de renegociarem as parcelas vencidas, os beneficiários incluir no processo as que vão vencer com data até 31 de janeiro de 2015.

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