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sábado, 15 de novembro de 2014

Assentados do P.A Padre Cleides participam de oficina sobre Coleta de Sementes Florestais





A Engenheira Florestal Lígia Maria de Medeiros, servidora do INCRA na divisão de meio ambiente, ministrou uma oficina com o tema “Coletores de Sementes de Espécies Florestais Nativas” aos assentados e assentadas do Projeto de Assentamento Padre Domingos Cleides, no município de Santa Helena-PB.

A atividade teve início às 9h00min da manhã do dia 13 de novembro na sede da Associação e contou com a participação do Engenheiro Florestal da Central das Associações dos Assentamentos do Alto Sertão Paraibano (CAAASP), promotora do evento e dos assentados que estão se capacitando nos conteúdos: aspectos técnicos da marcação de árvores matrizes e da coleta de sementes florestais, planejamento da coleta, técnicas de coleta, ferramentas, tipos de frutos, maturação fisiológica, beneficiamento, armazenamento, dormência, germinação e legislação aplicada à produção e comercialização de sementes florestais.
A oficina visa propiciar aos assentados conhecimentos teóricos e práticos para a
atividade de coleta de sementes florestais, oferecendo elementos técnicos básicos para a coleta e manejo de pós-coleta de sementes e formar coletores de sementes florestais, visando a recuperação ambiental, geração de renda e atender a Legislação de Sementes em Vigor.

Segundo a Engenheira Florestal, dentro de uma floresta há grandes diferenças entre as árvores de uma mesma espécie. A coleta de sementes deve ser feita de árvores selecionadas, considerando os objetivos do plantio florestal que será formado, chamadas de árvores matrizes e deve seguir critérios estabelecidos pela lei nº 10.711/2003, para garantir a identidade e a qualidade das sementes e mudas no país. “É importante lembrar que quem atua no setor de sementes e mudas fica obrigado a obedecer a legislação em vigor”, comenta Ligia Maria.

O Engenheiro Florestal da CAAASP, Idelgardo Alecrim, responsável pelo eixo ambiental do Projeto de Ates/INCRA, comenta sobre o mercado de sementes, mudas e viveiros florestais. Ele afirma que desde 1996 o setor de sementes, mudas e viveiros florestais encontra-se em crescimento em virtude das pressões internacionais por parte dos países consumidores de madeira e da obrigatoriedade da reposição florestal, a exigência do CAR – Cadastro Ambiental Rural vem aumentando consideravelmente sua demanda favorecendo uma nova fonte de renda para as famílias capacitadas.

O mercado de mudas e sementes já está sentindo o peso desta responsabilidade, segundo Idelgardo, faltou semente no mercado brasileiro. “As empresas tiveram que importar sementes dos EUA e África do Sul. Com a forte demanda e pouca oferta destas sementes o preço aumentou cerca de 15%”, relata.



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