Na manhã do último sábado, 12, a
Câmara de Vereadores de Cajazeiras debateu os problemas que tem assolado a zona
rural do município, propondo alternativas de armazenamento de água como medida
de convivência com a seca que tem assolado os pequenos produtores, responsáveis
pela agricultura familiar da região e provocando um êxodo rural.
Estiveram presentes nesta
audiência todos os vereadores, alguns secretários municipais, além do público
interessado, lideranças rurais e agricultores que lotaram o plenário da Câmara
para relatar a realidade vivida nas comunidades. Entre eles, estava Francisco
Maxminio (P.A. Frei Damião), Maria Gorete (P.A Santa Cecilia), Lúcia Cartaxo
(P.A. Santo Antônio), Tazinho (P.A. Valdeci Santiago) e Ló (P.A Mãe Rainha),
além do Ex. Secretário de Meio Ambiente do município, José Maria Gurgel, o Sr.
Chico Miguel (Sítio Vaca Morta), Lorivan do Sítio Almas, Cicero Rolim das
Chagas, “Cicero das Lajes”, agente de saúde do Sítio Lajes e Chico Evangelista.
O proponente da audiência pública, vereador Jucinério , apresentou
algumas reivindicações que procuram melhorar a qualidade de vida do homem do campo, colocando todos os setores que precisam ser atendidos para propiciar uma condição favorável ao agricultor, como saúde, qualidade na educação e estradas, além de incentivos públicos financeiros para manter o homem produzindo no campo.
O vereador ainda falou da importância que tem o apoio dos agentes políticos que representam a região para levar as reivindicações e problemas debatidos aos Governos, buscando alternativas que minimizem o sofrimento do homem que vive da agricultura familiar. Neste sentido, Jucinério convidou a coordenadora de ATES – Assistência Técnica Social e Ambiental da CAAASP, Maria Elza, para explanar sobre os problemas e dificuldades que afligem o homem do campo.
Maria Elza iniciou comentando a importância da audiência de propositura do vereador, justificando que a agricultura familiar é responsável por colocar na mesa do povo brasileiro mais de 70% dos alimentos consumidos, movimentando milhões de Reais em todo o país. Salientou que as preocupações são crônicas e o que faz a agricultura se restringir é a seca que tem assolado a zona rural. Segundo a coordenadora, é preciso investir na construção de barragens e aguadas. Também destacou a experiência da barragem subterrânea, acreditando que pode ser a redenção da agricultura familiar, uma iniciativa que a eficácia foi comprovada cientificamente.
O proponente da audiência pública, vereador Jucinério , apresentou
algumas reivindicações que procuram melhorar a qualidade de vida do homem do campo, colocando todos os setores que precisam ser atendidos para propiciar uma condição favorável ao agricultor, como saúde, qualidade na educação e estradas, além de incentivos públicos financeiros para manter o homem produzindo no campo.
O vereador ainda falou da importância que tem o apoio dos agentes políticos que representam a região para levar as reivindicações e problemas debatidos aos Governos, buscando alternativas que minimizem o sofrimento do homem que vive da agricultura familiar. Neste sentido, Jucinério convidou a coordenadora de ATES – Assistência Técnica Social e Ambiental da CAAASP, Maria Elza, para explanar sobre os problemas e dificuldades que afligem o homem do campo.
Maria Elza iniciou comentando a importância da audiência de propositura do vereador, justificando que a agricultura familiar é responsável por colocar na mesa do povo brasileiro mais de 70% dos alimentos consumidos, movimentando milhões de Reais em todo o país. Salientou que as preocupações são crônicas e o que faz a agricultura se restringir é a seca que tem assolado a zona rural. Segundo a coordenadora, é preciso investir na construção de barragens e aguadas. Também destacou a experiência da barragem subterrânea, acreditando que pode ser a redenção da agricultura familiar, uma iniciativa que a eficácia foi comprovada cientificamente.
Elza destacou a importância de investimentos na agricultura familiar, a exemplo de um empreender rural, que focassem investimentos para jovens e mulheres, não deixando de se preocupar com a saúde e o meio ambiente. Neste sentido, Elza acredita que o município precisa criar uma equipe de Assessoria Técnica Municipal, para atender a zona rural do município e focar os investimentos nos jovens e mulheres que, segundo ela, é preciso fazer com que os jovens sintam orgulhos de ser do campo.
Elza também comentou sobre as
máquinas do PAC, lembrando que nunca o Governo Federal teve ações dessa
dimensão e cobrou organização com a participação das comunidades rurais, visto
que tais máquinas vieram para os municípios com o intuito de atender a zona
rural. Outro tema levantado por Elza diz respeito à violência que a cada dia
está ocupando o campo, sem esquecer a violência contra a mulher.
Representando o Assentamento Santo Antônio, Lucia Cartaxo comentou a situação calamitosa do Assentamento clamando por providência, tendo em vista que a Associação do referido Assentamento já encaminhou oficios e ja esteve em audiência com a Prefeita que prometeu solucionar o problema e até o momento nada foi feito. Lúcia comentou sobre a situação do açude que precisa ser desasoriado antes que as chuvas voltem.
Representando o Assentamento Santo Antônio, Lucia Cartaxo comentou a situação calamitosa do Assentamento clamando por providência, tendo em vista que a Associação do referido Assentamento já encaminhou oficios e ja esteve em audiência com a Prefeita que prometeu solucionar o problema e até o momento nada foi feito. Lúcia comentou sobre a situação do açude que precisa ser desasoriado antes que as chuvas voltem.
Josefa Vieira Alves (D. Nelsa), Coordenadora da Central das Associações dos
Assentamentos do Alto Sertão Paraibano – CAAASP, comemorou a promoção de um
evento que debate um tema que preocupa todos os moradores da zona rural. Nelsa
destacou que agricultura familiar é responsável por sete em cada dez empregos,
gerados no campo, além de ter o menor uso de insumos agrícolas preservando o
meio ambiente, diferente do agronegócio que, segundo a coordenadora, não se
preocupa com a preservação ambiental.
Sobre os incentivos existentes, destacou o Programa de Aquisição de Alimentos/PAA, onde os alimentos adquiridos por Programas Sociais Federais são oriundos da agricultura familiar, mas deixou claro que é preciso avançar.
A audiência transcorreu dentro
da ordem e da normalidade, vários agricultores e lideranças tiveram a
oportunidade de expressar seus anseios e suas angustias e ficou encaminhado que
dali sairia uma proposta para virar projeto de lei, para finalmente ser
sancionada por aquela casa de leis. Além disso, Maria Elza, a pedido do Presidente
da Câmara, redigiu um documento apontando tudo o que ela relatou em sua
apresentação. Nesta sexta-feira a partir das 17h00 na Rádio Difusora de
Cajazeiras 1070 hKz no Programa Voz da Terra, iremos conversar com Maria Elza e
Jucinério Félix.
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